Contratar seguro auto pode parecer complicado para a maioria das pessoas. Afinal, envolve uma série de detalhes e observações para escolher a Cobertura certa, que muitos motoristas acabam desistindo antes mesmo de começar. 

Por isso, neste post, o assunto será direcionado ao público que tem dificuldade em contratar um seguro para carro. Vamos explicar, de um jeito bastante simples, como é calculado o preço do seguro, quais são os tipos de Coberturas e quando vale a pena acionar esse serviço.

Ficou curioso? Então não deixe de ler esse post até o fim! 

Guia definitivo para contratar seguro auto

1. Escolha a sua Corretora de Seguros 

O primeiro passo para contratar seguro auto é escolher uma Corretora de Seguros. Você pode descobrir qual é a empresa mais confiável verificando a reputação da marca, se ela possui credibilidade no mercado e se oferece produtos que atendem às suas necessidades. 

Também pode buscar informações em sites e redes sociais para verificar a avaliação de outros usuários, pesquisar reclamações ou até mesmo informar-se junto ao  PROCON (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). 

Indiferente do método utilizado para selecionar a sua Corretora, o importante é que você se sinta tranquilo com a empresa escolhida.

2. Solicite uma cotação de seguro

Assim que você tiver escolhido a Corretora de Seguros, é hora de solicitar a cotação de preços com os profissionais. Você pode fazer isso ligando para eles, mandando e-mail ou até mesmo acessando a página da empresa para fazer o pedido.

Existem Corretoras que já oferecem esse serviço de forma rápida e online.

3. Responda todos os questionamentos

Após solicitada a cotação de seguro você vai receber um formulário com alguns questionamentos. Quando isso acontecer é importante que você responda o máximo de questões, justamente para que a Corretora consiga chegar ao preço ideal do serviço. 

A empresa vai pegar as informações do formulário para:

• Avaliar o seu perfil de motorista: Qual é a sua idade, sexo e estado civil? Esses dados são importantes porque ajudam a Corretora a analisar melhor quais são os riscos de um condutor se envolver em acidentes. Por exemplo, uma mulher casada de 50 anos consegue obter o valor do seguro mais baixo que um jovem solteiro de 20 anos. 
•  Verificar qual é o nível de uso do carro: Com que frequência você utiliza do seu veículo? Você costuma sair com ele apenas nos finais de semana ou usa ele praticamente todos os dias? Esse fator também é relevante no cálculo, uma vez que o veículo parado na garagem possui chances menores de se envolver em um acidente.  
• Descobrir se você mora em um bairro seguro ou perigoso: Aqueles motoristas que residem em bairros perigosos tendem a pagar mais caro pelo seguro automóvel. Isso ocorre porque a chance dele ter o veículo roubado acaba sendo maior nas localizações com índices elevados de roubo e furto. 
• Saber qual é o modelo e a marca do seu veículo: A marca e o modelo do carro também influenciam no preço do seguro, sabia? Determinados veículos são alvos para roubos e furtos, logo, esse também acaba sendo um fator que encarece o produto.

Assim que é informado todos os dados, a Corretora vai começar a avaliar a situação do proprietário e a partir daí selecionar as coberturas mais indicadas para o seu perfil. Aqui, quanto maior for o risco mais elevado será o preço do seguro. Da mesma forma, quanto menor for o risco mais barato será o valor cobrado. 

Coberturas de seguro

Coberturas de seguro correspondem às situações de proteção do segurado. Ou seja, as pessoas têm liberdade para escolher as combinações que mais se encaixam ao seu perfil e bolso. 

Sendo assim, depois de conversarem e responderem a todos os questionamentos, os usuários podem selecionar os produtos preferidos para proteger o automóvel. 

Existem modalidades que são obrigatórias e indispensáveis, como é o caso da Cobertura Compreensiva (CIR). Essa é considerada uma das soluções mais completas do mercado, uma vez que reúne diferentes tipos de combinações em uma única apólice (consegue proteger o veículo contra colisões, roubos e incêndios). 

As pessoas também podem adquirir uma Cobertura para Danos a Terceiros, por exemplo, cujo objetivo é cobrir os danos materiais, corporais e até mesmo moral causado a outras pessoas. Essa é uma modalidade que não está inclusa na Cobertura Compreensiva, mas que pode ser contratada separadamente. 

Como as Corretoras costumam oferecer uma variedade grande de produtos, o ideal é conversar com a empresa para conhecer melhor todas as opções. Além da Cobertura Compreensiva e da Cobertura para Danos a Terceiros, os usuários também podem incluir proteção adicional para:

• Acidentes a passageiros;
• Vidros laterais, traseiros e para-brisas;
• Despesas extras;
• Despesas médico e hospitalares;
• Carro reserva;
• Assistência 24 horas.

Quando vale a pena acionar o seguro automóvel?

Acionar o seguro automóvel é uma ação estratégica. O motorista precisa saber avaliar a situação no qual se encontra, e isso para descobrir se aquele é (ou não) o momento certo para contatar a Seguradora. 

Danos pequenos como ter um farol quebrado ou um paralama amassado, não são considerado graves e podem ser solucionados sem a necessidade de acionar o seguro. Da mesma forma, se um motorista acabou enroscando em outro veículo (e os estragos forem superficiais), os reparos podem ser discutidos e combinados entre os condutores.

Por outro lado, uma batida envolvendo outro automóvel pode ser considerado um problema mais sério e aí sim o indicado é comunicar a empresa. Da mesma forma, se o carro foi roubado ou se um acidente grave acabou levando a óbito um dos passageiros. 

Para ter certeza se vale a pena acionar o seguro ou não, o melhor a se fazer é entrar em contato com a Corretora antes de tomar qualquer decisão. 

Se você não sabe como escolher a Corretora certa ou ainda ficaram dúvidas sobre como contratar seguro auto, entre em contato com a Ana Terra para ajudá-lo. Ou, se preferir, continue lendo o nosso blog para ficar por dentro de todas as novidades!